Para muitos a poluição
não significa nada, mas para os que defendem uma qualidade de vida para os
seres vivos, a poluição é um monstro de mil garras; sua presença sinistra se
faz sentir não apenas nas águas, no ar e nos alimentos, mas também no excesso
de ruídos, responsáveis pelas constantes agressões sonoras. Vivemos “um
momento” em que o que fala mais alto, “se acha”! Isto é verificado nos
paredões, que só tocam músicas em sua maioria de natureza duvidosa e de mau gosto, com som em
volume insuportável. Sendo que os seus donos ou usuários acham que todo mundo
tem o mesmo gosto que eles.
Segundo Enoch de
Oliveira, autor do livro Ano 2000 Angústia ou Esperança? “Os ruídos são
déspotas implacáveis de nossos dias; perseguem-nos em casa, na rua, nos
coletivos, nas fábricas e escritórios. A cada momento do dia, e até mesmo nas
horas dedicadas ao descanso, lutamos tenazmente contra os “decibéis”... e esta
luta produz um grande desgaste, tanto físico como psíquico”.
Em conformidade com o CTB (Código de
Trânsito Brasileiro), em seus artigos 228 e 229, respectivamente proíbem: Usar no
veículo equipamento com som em volume ou freqüência que não sejam autorizados
pelo CONTRAN e usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que produza
sons e ruído que perturbem o sossego público, em desacordo com normas fixadas
pelo CONTRAN, punindo o infrator do artigo 228 com multa (Infração grave) no
valor de R$ 127,69 e retenção do veículo para regularização, já o infrator do
artigo 229 é punido com multa no valor de R$ 85,13 (Infração média) e remoção
do veículo.
Você que é adepto de paredões, seja educado e responsável não perturbe o
sossego do povo ordeiro de nossa cidade que deseja e necessita repousar.
Agindo assim, todos saiem ganhando!
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